Um termo de cooperação técnica firmado entre Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Ministério da Saúde e governo do Maranhão está auxiliando a Secretaria de Saúde do estado a desenvolver uma série de atividades previstas no projeto “Estruturação da Atenção à Saúde”.
Entre as estratégias, está uma nova abordagem de atenção pré-natal e a gestão de emergências obstétricas. Além disso, está sendo promovida a descentralização dos polos de assistência ao parto e ao nascimento, que anteriormente estavam restritos aos municípios de São Luís, Imperatriz e Caxias, com profissionais qualificados em técnicas de prevenção e manejo de hemorragias puerperais.
Desde outubro de 2015, a OPAS/OMS no Brasil e a Secretaria de Saúde do estado ministraram oficinas de capacitação e articulação aos gestores estaduais e municipais, bem como aos profissionais de saúde que trabalham diretamente com assistência materna e infantil. O apoio técnico prestado pela Organização tem como objetivo reduzir os índices de mortalidade das gestantes maranhenses e de seus bebês.
O projeto inclui atividades que serão desenvolvidas em conjunto nos próximos anos, entre elas, a criação e o fortalecimento dos serviços de saúde orientados à atenção integral ao longo da vida, conhecimento da incidência de hanseníase, fortalecimento do Programa de Hipertensão e Diabetes, implantação da Sala de Situação da Secretaria Estadual de Saúde e cooperação técnica entre países, estados e municípios, além do fortalecimento da gestão da informação e do conhecimento.
Por meio dessas ações e serviços, será possível alcançar uma maior eficácia na produção de saúde, uma melhora na eficiência da gestão do sistema de saúde em todo o estado, diminuir as taxas de mortalidade e contribuir para a qualificação da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em suas regiões.
O Maranhão inaugurou em janeiro deste ano, em parceria com a OMS, o primeiro Centro de Sentinela de Planejamento Reprodutivo do mundo, na cidade de Balsas. O serviço oferece às maranhenses orientações sobre a escolha de métodos contraceptivos e saúde reprodutiva. Outro objetivo é contribuir para a redução dos casos da síndrome congênita do vírus zika.
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